segunda-feira, 9 de março de 2009

Masai Mara


Este mundo africano, na savana de Masai Mara, leões, hienas, búfalos, leopardos, chitas, chipanzes, estão na cortina das cores. Estão na cortina das cores, guinus, zebras, elefantes, gorilas, gazelas de thompson, javalis, crocodilos. Estão atraz, na cortina das cores, banhados em chuvas de amarelo ocre, verde musgo, vermelho carmim, banhados em pigmentos da natureza. Neste mundo africano, montanhas, vales, planaltos misturam-se com fragmentos da vida. A vida explode, ovula, raizes saem da boca africana, fazem trilhas, árvores, coleta. A casa azul e suas frutas. Frutas imaginárias. Veloz o tempo acumula meu dia americano que observa mara, pincela e se perde no seu universo multicor. Este mundo Africano, nas savanas de Masai Mara sou uma mamba cuspedeira, um artista no meio do caos, no big bang das formas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sonhos.















Foi ela quem me levou a solidão, serpe da fome, ao sonho anil de ficar desperto, conduzindo um carrossel de desejos entre querubins e alquimistas na floresta das cores. Foi ela quem penetrou em sangue meu corpo, fazendo dele escravo, prisioneiro, estrangeiro. E este bardo sem rumo, construiu um castelo cromático para vê-la flutuar no algodão da memória. Para vê-la atravessar o rio Jordão, o rio da minha vida, em flash torná-se impenetravel, no fluir volumoso da quimera. Levitando atravessa meu superego e traz em seu bojo um universo de canções, frutas, pássaros. Torna-se a luz condutora que carrega um buquê de prazeres entre flores grises boninas, camelias, margariadas, jasmins. Nua como Eva, purificada por Eros e na embriaguês de Baco torna-se a única no fluir caudaloso, destilado das estações.