sábado, 28 de fevereiro de 2009

Charcos e Veredas.


Charcos! Ventos leves, modo de tecer a luz da tarde. Moinhos invisiveis, feto, limo, terra e sol. Caminhos que manavam pedaços de seixos, tronco, corte lâminado, charco, campina e roça. Água construtora, livre espaço dos ventres, dentro, filtro nas entranhas das veredas. Entre o corpo e a casa, no descanso neste mundo irreal. Rio e lamaçal, gias, levante de cores riscando os coqueiros, banhando cada folha do bosque com troncos esfarelados e pássaros imaginarios, num canto constante, ininterrupto dividindo moléculas por moléculas. Compondo em compaço uma imagem que volta para os monólogos, formando um espectro dos animais, charcos, veredas no extremo trópico da minha vida.